quinta-feira, 9 de junho de 2011

Marés da alma


De frente para o meu vale tranquilo,
Regresso a não sei que tempo ou realidade.
Outros risos ecoaram aqui.
Outros rostos por cá andaram e partiram
Alguns amaram-se perdidamente
Outros negaram-se ao amor
Tiveram medo
Houve deslumbramentos
E houve desilusões profundas
Aconteceram extases
Mas tambem tristezas sem fim
Daquelas que matam tudo cá dentro
Sinto-o!

São as marés da vida
Os nossos voos a rasar o infinito
Tudo por amor
Senão aos outros
Ao que pelo amor sentimos
Imaginamos, queremos
Porque sem amor é um vazio
Impossivel de viver

4 de Junho de 11
JC

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