quarta-feira, 1 de junho de 2011
Felicidade
De onde me vem esta felicidade. De que lugar obscuro me chega o sopro do espirito a transcendencia da carne, esta carne sensivel, esta carne que sofre.
De onde me vem esta certeza de tudo estar bem de nada haver a mais ou a menos na natureza e de tudo se explicar pelo amor. Não o amor, ainda que tambem, das costureirinhas, mas aquele que dando-se completamente não precisa de justificações.
De onde me vem este bafo ardente este vento que varre o deserto antes de se perder em deus de em deus se fundir.
De onde me vem esta felicidade já não dependente de rostos ou certezas, muito menos de amores incertos incertamente vividos antes de tudo se transformar numa dor maior num grito cá dentro, que leva directamente ao teu altar, à minha agonia.
Vem-me de ti. És tu que me sustens. Sem rosto, todos eles são os teus. E são tuas as mãos que toco, se me permito sentir nas minhas outras mãos, que não estas que para ti ergo.
28 de Maio de 11
JC
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