quarta-feira, 1 de junho de 2011

Encontro em Lisboa


Ontem, nos abraços que partilhei, o melhor de mim, a parte que não me pertence verdadeiramente, que é da vida, que é dos outros, deu-se.

Este dar sem esperar algo é que vai fazendo a diferença de uma existencia simultaneamente à parte das outras mas tambem com elas participando deste banquete que a vida criou.

Depois a consciencia de tudo estar bem, de nada existir que se queira alterar, nem de valer a pena faze-lo .

Não que socialmente esteja bem ou que a dor alheia não faça mossa cá dentro, faz. Mas está bem nessa dimensão maior ou mais abrangente, que é a logica do amor que tudo envolve e absolve de culpas ou castigos.

E aí redime-se aquele que ama ou odeia, aquele que agride ou é agredido, aquele que sabe (mas que sabemos nós verdadeiramente) ou aquele que tudo ignora.

Estranhamente tudo está de acordo para promover a felicidade, para a tornar possivel. Basta aderir. Ou fechar os olhos e deixar a alma partir suavemente.

30 de Maio de 11
JC

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