quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bruma


Mais não sabemos que erguer castelos inexistentes e palácios feitos de bruma. E depois sonhar com a princesa que, vinda do outro lado do nada, nos acorde desta luz e sombra conjugadas. Mas os castelos são o nosso receio, os palácios a imaginação que não cabe no redil da razão, e as princesas os passos a custo dados até esse limite ignorado que nos separa dos outros e de Deus.

Dezembro 2004
JC

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